COLÉGIO JOSÉ PIRES

COLÉGIO JOSÉ PIRES
QUALIDADE EM EDUCAÇÃO

terça-feira, 24 de julho de 2012





      O QUE É O PDDE?
O Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) é um programa federal implantado,em 1995, pelo Ministério da Educação (MEC) e executado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
            O PDDE é parte do conjunto de ações governamentais implementadas com o intuito de propiciar a elevação da qualidade do ensino e sua universalização, de modo que toda criança tenha acesso e possa permanecer em uma escola dotada de recursos  didático-pedagógicos e humanos bem preparados, com vistas à promoção da eqüidade de oportunidades educacionais, como meio de redução das desigualdades sociais e de consolidação da cidadania.
      OBJETIVO DO PDDE.
O programa objetiva prover a escola com recursos financeiros, de forma suplementar, creditados diretamente em conta específica da Unidade Executora, visando contribuir com a melhoria das condições estruturais e pedagógicas;
Minorar as desigualdades socioeducacionais entre as regiões pela observância do princípio  redistributivo dos recursos.
 A importância da escola como espaço no qual a vivência democrática pode ser exercida por meio de atividades educativas e recreativas.
 A importância da ação Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE Escola) como parte do conjunto de estratégias previsto no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e o propósito de concorrer para a melhoria do Ìndice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) em escolas de ensino fundamental nas regiões brasileiras;
 A necessidade de realizar adequações arquitetônicas nas escolas públicas da rede municipal com o objetivo de favorecer a igualdade de acesso e as condições de permanência aos alunos, com ou sem deficiência, assegurando o direito de todos os estudantes compartilharem os espaços comuns de aprendizagem;
A necessidade de estimular a promoção de modelo de co-responsabilidade pela gestão do tempo educativo nos municípios mediante ação interesetorial das áreas sociais.
      Há alguma condição para recebimento do recurso?
A condição para o recebimento do recurso é que as escolas das redes  estadual e municipal, possuam até 50 alunos matriculados na Educação Básica, que possuam Unidade Executora Própria (UEx), com cadastro atualizado no FNDE e funcione em edificação própria da rede pública. Assim, ficam excluídas as escolas que funcionam em locais cedidos por instituições ou por particulares.
O valor devido a cada escola beneficiária é transferido, anualmente, em parcela única, de acordo com tabela progressiva definida em ato normativo do Conselho Deliberativo do FNDE, classificando as escolas em função do número de alunos atestado pelo censo escolar do ano anterior.
      Em que pode ser utilizado?
      Os recursos devem ser utilizados nas categorias econômicas decusteio (70%) e de capital (30%).
      segue exemplo do que pode ser comprado com recurso de custeio.
ATENÇÃO !
Os recursos liberados para material de consumo e outros serviços de terceiros não poderão ser utilizados para adquirir material permanente e vice-versa. Caso a UEX utilize recursos, indevidamente, terá que fazer devolução dos valores com recursos próprios, mediante a utilização da Guia de Recolhimento da União (GRU,disponível no sitewww.tesouro.fazenda.gov.br
      CATEGORIA ECONÔMICA DE CUSTEIO
São recursos aplicados nas despesas com aquisição de material de consumo, na avaliação de aprendizagem, na implementação de projetos pedagógicos, no desenvolvimento de atividades educacionais e na contratação de serviços para funcionamento e manutenção da escola.
MATERIAL DE CONSUMO
Utensílios de cozinha, artigos de plástico, coadores, talheres, copos, panelas, garrafas térmicas, panos de prato, tigelas; material de expediente: classificador, clipe, cola, envelope, estêncil, fita adesiva, corretivo, apagador, apontador de lápis, giz em bastões, grampo e grampeador, livro ata, protocolo, papel ofício e demais tipos de papel, pasta, percevejo, perfurador, tesoura, toner para máquina de copiar, tinta para impressora ; material de informática, disquete, formulário contínuo; sementes, mudas de plantas e insumos, funis,lâminas de vidro para microscópio, conta gotas e tubo de ensaio.
MATERIAL ESPORTIVO
Apitos, bolas, cordas, esteiras, raquetes, redes para prática de esportes.
MATERIAL PARA MANUTENÇÃO
Aparelho sanitário, caixa d’água, condutores de fios, cimento, esquadrias, fechaduras, lavatórios, sifão, tanque , toldo, cabos para aparelho elétrico, peças de reposição para máquina,bocal calhas, fios e cabos, fusível interruptores,tomada de corrente elétrica, cadeado, lona, luvas , mangueiras, recarga para extintor de incêndio.
Observação: Adquirir os itens acima em casos de emergência.
MATERIAL DE LIMPEZA
Balde, cera, cesto, pá para lixo, palha de aço, esponja, flanela, pano para limpeza, sabonete, papel higiênico, rodo, vassoura, sabão, saco de lixo, sapólio,cesto para lixo, espanador,desinfetante,alvejante,fósforo,faca p/ cozinha,papel higiênico.
· PAGAMENTOS DOS SERVIÇOS
Mão-de-obra, tanto para o profissional liberal, através de recibo como para firma especializada (empresa) por meio de nota fiscal de prestação de serviço. Profissionais  Carpinteiro, pintor, encanador, pedreiro, marceneiro, eletricista,serralheiro, capina)
MATERIAL DIDÁTICO-PEDAGÓGICO PARA EVENTOS COLETIVOS
Para ser utilizado em salas de aula ou durante as diversas atividades pedagógicas desenvolvidas pela escola. È permitida a compra de: cartolina, pincel atômico, lápis de cera, tinta guache, papelão, cola, etc., para a realização de eventos coletivos, como comemoração da semana de arte, dia da criança, do índio, da família na escola, além de outros, mas não é permitida a aquisição dos referidos materiais para a distribuição e doação aos alunos. Jogos didáticos ,livro de literatura infanto-juvenil, livros de referência para composição da biblioteca da escola, desde que observada, é claro, a condição de uso coletivo
RECURSO CAPITAL
Equipamento - armários, maquinários, estantes, bebedouros, campainha, computador (conjunto: CPU, monitor, teclado, mouse), CPU (individual) monitor (individual), impressora, software, equipamentos para áudio, vídeo e foto ,filmadora, máquina fotográfica, microfone, televisor, aparelho de CD). Aparelhos e utensílios domésticos (Circulador de ar, geladeira , liquidificador, filtro de água,etc... )
Recurso de Capital -  São recursos aplicados nas despesas com aquisição e equipamentos e material permanente para a escola.

O QUE NÃO PODE SER ADQUIRIDO COM O DINHEIRO DO PDDE.
Na compra de bens e na contratação de serviços que individualizem sua utilização ou doação (a exemplo de material escolar e uniformes para distribuição aos alunos), ou que concorram com o objeto de programas instituídos (como o da alimentação escolar, do livro didático e outros) financiados pelo FNDE.
No pagamento de:
Ø  servidores da administração pública federal, estadual distrital ou municipal e da UEX ;
Ø  pessoal e encargos sociais (exceto os encargos com INSS, ISS, incidentes sobre serviços contratados para realização de pintura, marcenaria e reparos);
Ø  gêneros alimentícios;
Ø  festividades e comemorações ( coquetéis, recepções, etc. );
Ø  água, energia elétrica e taxas de qualquer natureza;
combustíveis ( gás de cozinha, gasolina, diesel, etc) materiais para manutenção de veículos, transportes para desenvolver ações administrativas;
Ø  tarifas bancárias como: cheque, extrato bancário, encargo por devolução de cheque, além de outros;
Ø  obras e instalações: construções, ampliações de escolas e de salas de aula, adaptações e instalações de laboratórios;

Ø  transferência dos recursos do PDDE para qualquer outra conta, bem como alteração de Banco e/ou Agência.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

RECITAL DE POESIAS
PROFESSORA DIANA GLEYDE


DOR

Sofrimento descabido que assola o meu peito amargurado,
Recôndito de um coração  moribundo.
Acometido pela enfermidade indiagnosticável pela medicina,
Incompreendida pela sanidade e participes da loucura,
Prolonga-se feito o próprio tempo e desatina em um lamento profundo.

Oh! Severa dor indelével,
Ti compadece do meu martírio
Restaura a minha ternura
Hoje apenas lembranças daquele que outrora existia.

Oh! Severa dor infinita,
Feito mata corrompida pela ganância,
Feito rios assoreados pela urbanização,
Feito pássaros trancafiados em gaiolas,
Feito o céu sem estrelas, feito a praia sem mar
Assim sou eu  um intenso lamentar.

Oh! Severa dor azucrinante,
Não sofro como sofre o amante,
Sofro de forma indescritível, de modo impossível de decifrar,
Pois em meio a tanto sofrimento meu destino é amar, amar e amar.

Oh! Severa dor insana que devasta meus pensamentos
Me consome feito bactéria nociva e mortal,
Penetra a minha alma e desfola o seu intimo mais profundo.
Oh! Dor severa... Maior que o próprio mundo.

Oh! Sofrimento desumano,
Sofrimento sem igual,
Em meio a tantas poesias declamadas nesse recital,
Talvez Acalente Lentamente a dor desse inocente, que sofre por Amar.


Aluna 4° ano magistério CEMAN Ruy Barbosa:  Lindalva Oliveira

quinta-feira, 19 de julho de 2012


Como detectar a esquizofrenia em crianças. A esquizofrenia é uma enfermidade médica que causa pensamentos e sentimentos estranhos e um comportamento pouco usual. É uma enfermidade psiquiátrica pouco comum em crianças, e é muito difícil ser reconhecida em suas primeiras etapas. O comportamento de crianças e adolescentes com esquizofrenia pode diferir dos adultos com a mesma enfermidade.
É uma desordem cerebral que deteriora a capacidade das pessoas para pensar, dominar suas emoções, tomar decisões e relacionar-se com os demais. É uma enfermidade crônica e complexa que não afeta por igual a quem sofre dela.

Estimativas da esquizofrenia

A esquizofrenia é uma enfermidade mental que afeta menos de 1% da população mundial, com independência de raças, civilizações e culturas. Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), afeta uns 52 milhões de pessoas em todo o mundo.
No Brasil, estima-se que 1,8 milhão de pessoas são afetadas por esta doença.

Como detectar a esquizofrenia nas crianças?

As esquizofrenias que aparecem antes dos 5 anos, têm traços extremamente comuns ao autismo, e somente com uma evolução posterior, com o aparecimento de sintomas psicóticos, propriamente ditos, permitirá um diagnóstico certo. Antes dos 3 anos, o diagnóstico diferencial é muito improvável.
É praticamente impossível distinguir uma esquizofrenia de um autismo. Somente ficará esclarecido com o passar do tempo. A partir dos 5 anos o diagnóstico diferencial vai-se esclarecendo com a presença de sintomas psicóticos (alucinações, delírios) na esquizofrenia.
Mas pode-se notar alguns sinais de alerta nas crianças com esquizofrenia. O comportamento de uma criança pode mudar lentamente com o passar do tempo. Por exemplo, as crianças que desfrutavam, relacionando-se com outros, podem começar a ficar tímidas e retraídas, com se vivessem em seu próprio mundo. Às vezes começam a falar de medos e idéias estranhas. Podem começar a ficar obstinados pelos pais e a dizer coisas que não fazem muito sentido. Os professores podem ser os primeiros a perceberem esses problemas.

A esquizofrenia é hereditária?

Se na família houve outros antecedentes familiares de esquizofrenia, pode ser hereditária, mas numa porcentagem relativamente baixa (não supera os 25% de possibilidades), mas se a esquizofrenia desencadeou por fatores de estresse ambiental, ou por outras causas que não são genéticas, não há razão para herdá-la..

O que se deve fazer?

As crianças com esses problemas e sintomas devem passar por uma avaliação integral. Geralmente, essas crianças necessitam de um plano de tratamento que envolva outros profissionais. Uma combinação de medicamentos e terapia individual, terapia familiar e programas especializados (escolas, atividades, etc.) são frequentemente necessários. Os medicamentos psiquiátricos podem ser úteis para tratar de muitos dos sintomas e problemas identificados. Estes medicamentos requerem a supervisão cuidadosa de um psiquiatra de crianças e adolescentes.

Formas de esquizofrenia

Nem todas as esquizofrenias são iguais, nem evoluem da mesma maneira. Uma vez realizado o diagnóstico, os profissionais as dividem em quatro:
- PARANÓIDE: É a mais frequente. Caracteriza-se por um predomínio dos delírios sobre o resto dos sintomas, em particular, delírios relativos a perseguição ou suposto dano de outras pessoas ou instituições para o paciente. O doente está desconfiado, inclusive irritado, evita a companhia, olha de relance e com frequência não come. Quando é questionado, dá respostas evasivas. Podem acontecer alucinações, o que gera muita angústia e temor.
- CATATÔNICA: É muito mais rara que a forma anterior, e se caracteriza por alterações motoras, seja por uma imobilidade persistente e sem motivo aparente ou agitação. Um sintoma tipico é a chamada obediência automática, segundo a qual o paciente obedece cegamente todas as ordens simples que recebe. 
- HEBEFRÊNICA: É menos frequente, e ainda que também podem dar-se a idéias falsas ou delirantes, o fundamental pode aparecer ants que a paranóide e é muito mais grave, com pior resposta à medicação e evolução mais lenta e negativa.
- INDIFERENCIADA: Este diagnóstico se aplica àqueles casos que sendo verdadeiras esquizofrenias não reúnem as condições de nenhuma das formas anteriores. Pode-se utilizar como uma “gaveta de alfaiate” em que se inclui aqueles pacientes impossíveis de serem definidos.

Tratamento da esquizofrenia

O tratamento dos processos esquizofrênicos podem ficar reservados para o psiquiatra. Requer o emprego de medicamentos difíceis de empregar, tanto pela limitação dos seus efeitos como pela quantidade de reações adversas que podem provocar. Em geral, os sintomas psicóticos antes citados, correspondem a dois grandes grupos: 
Sintomas "positivos", ou produtivos. Refere-se a condutas ou modos de pensamento que aparecem na crise psicótica, em forma auditiva (novas condutas se somam às existentes). São os delírios e as alucinações, fundamentalmente. Neste caso, a palavra “positivo” não tem conotações favoráveis; significa simplesmente que “algo se soma ou se acrescenta”, e esse “algo” (delírios, alucinações) não é, em absoluto, nada bom.
Sintomas "negativos", ou próprios da deterioração:  diminuição das capacidades com o aparecimento de sinais de fraqueza e debilidade. Distúrbios psíquicos, perda de ânimo afetivo, dificuldade nas relações interpessoais, incapacidade para trabalhar, etc. São ao principais sintomas negativos. 
Pois bem, os tratamentos básicos antipsicóticos (neurolépticos, eletrochoque) podem atuar mais ou menos sobre os “sintomas positivos”. Mas não temos nada que atue de forma brilhante sobre os “negativos”. Somente o emprego de alguns neurolépticos concretos ou de antidepressivos, a doses baixas, pode ser de alguma ajuda. Seu manejo exige muitíssimo cuidado, pois podem reativar uma fase aguda da esquizofrenia. O eletrochoque se reserva para os casos de baixa resposta aos neurolépticos, ou para quadros muito desorganizados com riscos físicos para o paciente (condutas auto-agressivas, por exemplo). Sua utilidade é na fase ativa, e somente para os sintomas “positivos”.
Fonte consultada:

- American Academy of Child and Adolescent Psychiatry (AACAP)

quarta-feira, 18 de julho de 2012


UMA EDUCAÇÃO PARA TODOS

O princípio democrático da educação para todos só se evidencia nos sistemas educacionais que se especializam em todos os alunos, não apenas em alguns deles, os alunos com deficiência. A inclusão, como consequência de um ensino de qualidade para todos os alunos provoca e exige da escola brasileira novos posicionamentos e é um motivo a mais para que o ensino se modernize e para que os professores aperfeiçoem as suas práticas. É uma inovação que implica num esforço de atualização e reestruturação das condições atuais da maioria de nossas escolas de nível básico.O motivo que sustenta a luta pela inclusão como uma nova perspectiva para as pessoas com deficiência é, sem dúvida, a qualidade de ensino nas escolas públicas e privadas, de modo que se tornem aptas para responder às necessidades de cada um de seus alunos, de acordo com suas especificidades, sem cair nas teias da educação especial e suas modalidades de exclusão.O sucesso da inclusão de alunos com deficiência na escola regular decorre, portanto, das possibilidades de se conseguir progressos significativos desses alunos na escolaridade, por meio da adequação das práticas pedagógicas à diversidade dos aprendizes. E só se consegue atingir esse sucesso, quando a escola regular assume que as dificuldades de alguns alunos não são apenas deles, mas resultam em grande parte do modo como o ensino é ministrado, a aprendizagem é concebida e avaliada. Pois não apenas as deficientes são excluídas, mas também as que são pobres, as que não vão às aulas porque trabalham, as que pertencem a grupos discriminados, as que de tanto repetir desistiram de estudar.



OS DESAFIOS
a criança precisa da escola para aprender e não para marcar passo ou ser segregada em classes especiais e atendimentos à parte. A trajetória escolar não pode ser comparada a um rio perigoso e ameaçador, em cujas águas os alunos podem afundar. Mas há sistemas organizacionais de ensino que tornam esse percurso muito difícil de ser vencido, uma verdadeira competição entre a correnteza do rio e a força dos que querem se manter no seu curso principal.Um desses sistemas, que muito apropriadamente se denomina "de cascata", prevê a exclusão de algumas crianças, que têm déficits temporários ou permanentes e em função dos quais apresentam dificuldades para aprender. Esse sistema contrapõe-se à melhoria do ensino nas escolas, pois mantém ativo, o ensino especial, que atende aos alunos que caíram na cascata, por não conseguirem corresponder às exigências e expectativas da escola regular. Para se evitar a queda na cascata, na maioria das vezes sem volta, é preciso remar contra a correnteza, ou seja, enfrentar os desafios da inclusão : o ensino de baixa qualidade e o subsistema de ensino especial, desvinculadae justaposto ao regular.Priorizar a qualidade do ensino regular é, pois, um desafio que precisa ser assumido por todos os educadores. É um compromisso inadiável das escolas, pois a educação básica é um dos fatores do desenvolvimento econômico e social. Trata-se de uma tarefa possível de ser realizada, mas é impossível de se efetivar por meio dos modelos tradicionais de organização do sistema escolar.Se hoje já podemos contar com uma Lei Educacional que propõe e viabiliza novas alternativas para melhoria do ensino nas escolas, estas ainda estão longe, na maioria dos casos, de se tornarem inclusivas, isto é, abertas a todos os alunos, indistinta e incondicionalmente. O que existe em geral são projetos de inclusão parcial, que não estão associados a mudanças de base nas escolas e que continuam a atender aos alunos com deficiência em espaços escolares semi ou totalmente segregados (classes especiais, salas de recurso, turmas de aceleração, escolas especiais, os serviços de itinerância).As escolas que não estão atendendo alunos com deficiência em suas turmas regulares se justificam, na maioria das vezes pelo despreparo dos seus professores para esse fim. Existem também as que não acreditam nos benefícios que esses alunos poderão tirar da nova situação, especialmente os casos mais graves, pois não teriam condições de acompanhar os avanços dos demais colegas e seriam ainda mais marginalizados e discriminados do que nas classes e escolas especiais.Em ambas as circunstâncias, o que fica evidenciado é a necessidade de se redefinir e de se colocar em ação novas alternativas e práticas pedagógicas, que favoreçam a todos os alunos, o que, implica na atualização e desenvolvimento de conceitos e em aplicações educacionais compatíveis com esse grande desafio.Muda então a escola ou mudam os alunos, para se ajustarem às suas velhas exigências? Ensino especializado em todas as crianças ou ensino especial para deficientes? Professores que se aperfeiçoam para exercer suas funções, atendendo às peculiaridades de todos os alunos, ou professores especializados para ensinar aos que não aprendem e aos que não sabem ensinar?



Maria Teresa Eglér Mantoan
Universidade Estadual de Campinas / Unicamp
Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Reabilitação de Pessoas com Deficiência - LEPED/ FE/ Unicamp





Inclusão Social

É difícil pensarmos que pessoas são excluídas do meio social em razão das características físicas que possuem, como cor da pele, cor dos olhos, altura, peso e formação física. Já nascemos com essas características e não podemos, de certa forma, ser culpados por tê-las.
A inclusão está ligada a todas as pessoas que não têm as mesmas oportunidades dentro da sociedade. Mas os excluídos socialmente são também os que não possuem condições financeiras dentro dos padrões impostos pela sociedade, além dos idosos, os negros e os portadores de deficiências físicas, como cadeirantes, deficientes visuais, auditivos e mentais. Existem as leis específicas para cada área, como a das cotas de vagas nas universidades, em relação aos negros, e as que tratam da inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.
O mundo sempre esteve fechado para mudanças, em relação a essas pessoas, porém, a partir de 1981, a ONU (Organização das Nações Unidas) criou um decreto tornando tal ano como o Ano Internacional das Pessoas Portadoras de Deficiências (AIPPD), época em que passou-se a perceber que as pessoas portadoras de alguma necessidade especial eram também merecedoras dos mesmos direitos que os outros cidadãos.

As diferenças enriquecem a vida de todos
A princípio, eles ganharam alguma liberdade através das rampas, que permitiram maior acesso às escolas, igrejas, bares e restaurantes, teatros, cinemas, meios de transporte, etc. Aos poucos, o mundo foi se remodelando para dar-lhes maiores oportunidades.
Hoje é comum vermos anúncios em jornais, de empresas contratando essas pessoas, sendo que de acordo com o número de funcionários da empresa, existe uma cota, uma quantidade de contratação exigida por lei. Uma empresa com até 200 funcionários deve ter em seu quadro 2% de portadores de deficiência (ou reabilitados pela Previdência Social); as empresas de 201 a 500 empregados, 3%; as empresas com 501 a 1.000 empregados, 4%; e mais de 1.000 empregados, 5%.
Nossa cultura tem uma experiência ainda pequena em relação à inclusão social, com pessoas que ainda criticam a igualdade de direitos e não querem cooperar com aqueles que fogem dos padrões de normalidade estabelecido por um grupo que é maioria. E diante dos olhos deles, também somos diferentes.
E é bom lembrar que as diferenças se fazem iguais quando essas pessoas são colocadas em um grupo que as aceite, pois nos acrescentam valores morais e de respeito ao próximo, com todos tendo os mesmos direitos e recebendo as mesmas oportunidades diante da vida.
Por Jussara de Barros

Graduada em Pedagogia

sexta-feira, 6 de julho de 2012


ESSE É O JOSÉ PIRES - QUALIDADE EM EDUCAÇÃO NA REGIÃO.
AÇÕES DO COLÉGIO JOSÉ PIRES